O momento atual Temos de ser suficientemente perspicazes para colocarmos os direitos dos proprietários acima de todos os interesses.Os detentores e locadores da propriedade devem ter a maturidade suficiente para discutir, com quem quer que seja, estes assuntos.

Sem espalhafatos, a Associação Nacional de Proprietários tem estado atuante junto do Governo, tentando fazer valer os direitos inalienáveis dos proprietários e senhorios.

A ANP tudo tem feito para ser a voz dos que, para os poderes constituídos, só têm servido para pagar cada vez mais impostos e alcavalas.

Em época de resgate não estejam à espera que sejam os prejudicados e empobrecidos senhorios a pagar a remição dos pecados alheios; tantos deles, que há longas décadas têm sobrevivido com uma côdea, em nome das rendas congeladas, enquanto outras classes privilegiadas (eles dizem que não) se têm banqueteado com o que havia e com o que pediram emprestado.

É completamente imoral o estratoesférico nível de retribuição que se tem permitido auferir àqueles que usam os despojos da Nação para um enriquecimento que fere a pobreza em que sobrevivem tantos dos nossos concidadãos.Urge desatar este nó cego do congelamento das rendas antigas que conduziu grande parte do parque habitacional, de características históricas, ao estado decrépito em que se encontra. Tal, faz-se com a implementação das medidas concretas propostas pela ANP : aplicação faseada em três anos de uma renda justa, baseada na aplicação do coeficiente de desvalorização da moeda em relação ao ano da celebração do contrato de arrendamento. Não concordamos com posições extremadas, que dum lado conduziriam ao despejo geral da Nação e do outro à renda zero!

Os proprietários querem conservar e reabilitar o seu património. Não nos iludamos com miragens de potenciais rendimentos fantásticos, nem acreditemos que a conservação e manutenção dos imóveis, que inquilinos e senhorios almejam, se pode fazer com rendas de “dez reis de mel coado”.

Não aceitamos coisas que são inaceitáveis nem toleramos o que é intolerável.  A situação está a ser uma tragédia, já não grega mas intrinsecamente portuguesa.                                                             AFM

 
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