ADEUS TURISTAS
Agora que os turistas massificados se foram, Miguel Coelho, presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, em cujo território se inclui a Baixa, Chiado, Alfama, Castelo, Mouraria e outras zonas do casco antigo da capital, afirmou ao Jornal de Lisboa que “Mudou definitivamente a perceção que alguns ainda tinham de que o turismo resolveria todos os problemas económicos. A pandemia mostrou que isto até pode ser parcialmente verdade, mas, por outro lado, evidenciou toda a fragilidade de uma economia assente num só setor de atividade. É preciso assegurar a sustentabilidade do futuro com diversificação de atividades, complementares entre si e alternativas, que proporcionem estabilidade à economia do centro histórico.
Precisamos neste território mais habitante permanentes, de atividades e serviços fundamentais para a qualidade de vida das pessoas e para a dinâmica e sutentabilidade económica.
(...) No período pré-Covid, esta freguesia era diariamente frequentada por cerca de 250.000 visitantes. (...) O fim das moratórias vai agravar a situação financeira das famílias. São fatores que aumentam ainda mais a vulnerabilidade económica e social.É preciso proteger as famílias, sobretudo quando existem idosos ou crianças em idade escolar.”
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